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OBJETIVO DESTE BLOG É ENSINO DA PALAVRA DE DEUS E DIVULGADOR DAS SANTAS ESCRITURAS. OBJETIVO TAMBÉM É DIVULGAR E PROMOVER A EBD, TRAZENDO IDEIAS E NOTÍCIAS DESTA TÃO IMPORTANTE ORGANIZAÇÃO DA IGREJA. QUE DEUS NOS ABENÇOE.

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23/04/2018

Lição 4 - Resgatando a alegria do convívio no lar



Resgatando a alegria do convívio no lar
Texto Bíblico: Salmos 128.1-4
1-Como é feliz quem teme o Senhor,
quem anda em seus caminhos!
2-Você comerá do fruto do seu trabalho
e será feliz e próspero.

3-Sua mulher será como videira frutífera
em sua casa;
seus filhos serão como brotos de oliveira
ao redor da sua mesa.
4-Assim será abençoado
o homem que teme o Senhor!

Leitura Diária:
Segunda-feira: Salmos 128.1-4
Terça-feira: 1Timóteo 3.4
Quarta-feira: Salmos 127.1
Quinta-feira: João 15.5
Sexta-feira: Mateus 7.24-27
Sábado: Lucas 11.28

Domingo: 1Tessalonicenses 5.15-18

Esse texto, para mim, é o retrato de uma família feliz. Homem feliz com tudo dando certo na sua vida, mulher feliz como uma videira frutífera, filhos felizes e perto dos pais. A família dos sonhos! Mas pode ser a realidade de qualquer família.

Viver em família é uma coisa, mas viver feliz em família é outra bem diferente. Viver em família é uma necessidade, viver feliz em família é uma opção. Infelizmente não é raro ouvir pessoas dizendo: “Minha casa está um inferno”. Que lamentável! Um lugar que deveria representar o céu ser visto exatamente como o contrário.

Ter um bom convívio dentro de casa, entre os membros da família, é uma das grandes riquezas que está se perdendo com o tempo. Conheço várias pessoas que, se pudessem, gostariam de recomeçar suas famílias, com os mesmos integrantes, mas com posturas diferentes. A ideia é não cometer os mesmos erros e tentar encontrar a tal felicidade no lar.

Normalmente, a formação de um lar é cheia de expectativas de que ele será um lugar feliz. No início do casamento, quando só tem um homem e uma mulher, os planos são de zelarem para que a felicidade na nova família permaneça. Com a chegada dos filhos, amplia-se o prazer do convívio dentro de casa. Porém, com o passar do tempo, muitos lares são modificados no seu projeto inicial. Casamentos tornam-se um relacionamento hostil e desrespeitoso, e o convívio de pais e filhos transforma-se numa guerra dentro de casa. Com isso, há muitos lares onde esse prazer não existe mais, o mesmo se transformou em amargura e sofrimento.

O lar é um lugar sagrado. É onde iniciamos a vida quando criança, depois, na adolescência, ele funciona como um “refúgio seguro”, para onde podemos correr e sermos amparados sempre que enfrentarmos nossos medos e conflitos. Na fase da juventude, quando amadurecemos um pouco mais, é entre os membros da família que mantemos a base de sustentação física, emocional e espiritual, até nos casarmos e iniciarmos um novo lar, onde o ciclo continua. Um lar equilibrado e harmonioso é tão importante na vida das pessoas que uma das exigências bíblicas feitas para quem deseja ser pastor, por exemplo, é exatamente cuidar bem do seu lar: “Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia” (1Tm 3.4 – NTLH).

Por toda a importância e significado que tem, o lar precisa ser cuidado de tal maneira que seja o melhor lugar em que alguém possa estar. Por isso, podemos afirmar que o melhor investimento que alguém pode fazer é na construção de um lar. A construção de uma casa é feita com cimento e tijolos, enquanto que o lar reúne um conjunto de fatores na sua formação, dentre eles, podemos destacar:amizade entre os membros da família, compreensão, respeito mútuo, cooperação,atenção, amor e, principalmente, presença de Deus. O salmista adverte: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Sl 127.1a).

Para resgatar e/ou preservar a alegria da vida em família é preciso atentar para estes dois pilares de sustentação: relacionamento entre as pessoas e relacionamento com Deus.

1. Bom relacionamento – 
Imprescindível para um lar feliz

A Bíblia fala do ambiente familiar na visão de Deus. Na descrição feita através do salmista, o Senhor revela o modelo de lar em que o bom relacionamento é percebido. “Em casa, a sua mulher será como uma parreira que dá muita uva; e, em volta da mesa, os seus filhos serão como oliveiras novas.” (Sl 128.3 – NTLH).Nessa descrição, a família está reunida em casa. A mulher é como a videira frutífera. Sabe-se que a videira (árvore onde nascem as uvas), para dar frutos,precisa estar apoiada (chama-se seu apoio de parreira) e bem tratada. Por ser muito sensível, para frutificar, ela precisa estar muito bem cuidada. Uma mulher,para ser “frutífera”, no sentido de realizar o seu papel de esposa, dona de casa,
amiga, auxiliadora, conselheira, mãe, e viver de forma prazerosa como mulher,precisa estar incluída em um ambiente onde haja muito bom relacionamento,respeito e cuidados.

Muitos homens reclamam que suas esposas apresentam um comportamento caracterizado por mau humor, pouca iniciativa, omissão, insegurança, etc. Porém,o que esses homens não percebem (ou percebem, mas não se importam) é que suas esposas precisam de um lar onde haja um bom relacionamento. Não é uma
boa casa, bons móveis, boa conta bancária ou boa comida que farão uma mulher feliz e realizada. Essas coisas, por si só, não podem proporcionar felicidade duradoura. O que contribui para que uma mulher seja “frutífera” é um ambiente no lar onde o relacionamento, principalmente entre ela e seu esposo, seja afetuoso,íntimo e prazeroso.

O texto também mostra os filhos em uma situação de convívio próximo: “os teus filhos como planta de oliveira à roda da tua mesa”. Pais e filhos à mesa é a imagem de um relacionamento saudável. Um lar onde pais e filhos fazem as refeições juntos à mesa, tende a ser um lar feliz. Ao invés de ficarem reclamando o
distanciamento dos filhos, os pais devem providenciar oportunidades para que todos estejam à mesa na hora das refeições, com uma conversa boa e agradável.Mesa de refeição não é lugar de cobranças nem de reclamações. Se a conversa for boa e bem humorada, os filhos gostarão de participar da mesa.

Há muitas pessoas que, na tentativa de transformar o lar em um lugar agradável, se esforçam para construir uma casa confortável e equipá-la com móveis e utensílios que atendam bem a todos. Muitas dessas pessoas gastam toda energia e dinheiro nesses aspectos, em detrimento do verdadeiro investimento que pode edificar um lar, que é o bom convívio. A felicidade do lar não está em seus utensílios ou no conforto, nem mesmo na localização da casa, mas no clima gerado pelo convívio de seus integrantes. A vivência harmoniosa entre os cônjuges e entre pais e filhos é o que permite um lar feliz.

As famílias que perderam o prazer do convívio entre seus membros devem iniciar o resgate do mesmo, investindo no bom relacionamento no lar.

Para tanto, é preciso:

- Que marido e mulher invistam no casamento, tendo momentos especiais como passeios a dois, jantares, bons diálogos, etc.

- Que os pais não façam de seus momentos com os filhos uma oportunidade de cobranças e broncas, mas sim, de contar boas histórias, de mostrarem interesse pelas coisas importantes para seus filhos e darem boas gargalhadas juntos. Agindo assim, os filhos vão querer estar sempre por perto.

- Que os filhos, por sua vez, não permitam que a tecnologia os afaste do convívio de seus pais. Hoje, os filhos ficam perto dos pais, mas sempre há um celular atraindo todo o seu tempo e atenção.

O resgate e a manutenção da alegria no convívio são de responsabilidade de todos: marido, mulher, pais e filhos.

2. Palavra de Deus – 
Base do bom convívio no lar

Em qualquer tempo, independente das circunstâncias, todo lar pode
experimentar a felicidade no convívio dos membros da família. Naturalmente que,por mais que as pessoas saibam disso e queiram que seja assim, é impossível a construção de um lar verdadeiro, sem que o mesmo esteja nas mãos de Deus para edificar. Para a edificação segura de um lar, deve-se recorrer à infalível Palavra de
Deus e aplicá-la na vida da família. Salomão enfatizou a falha de quem tenta edificar um lar sem Deus: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Sl 127.1). Jesus confirma essa verdade ao dizer a seus discípulos:“Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). É preciso dar acesso pleno ao “arquiteto da família” para a sua edificação, e isso acontece quando aplicamos, de formaplena, sua Palavra no dia a dia da família.

Quando um lar não é edificado de acordo com a Palavra de Deus, ele fica vulnerável a todo tipo de ameaças. Jesus também deixou isso claro ao contar a parábola das duas casas: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram
aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.” 
(Mt 7.24-27).

Há muitos lares ruindo pela falta de aplicação da Palavra de Deus no modo de viver da família. A felicidade dentro de casa é ameaçada por muitas“tempestades” que batem contra a família. Não adianta apenas as habilidades humanas para proteger a família da destruição, é fundamental ter como base a eficaz Palavra de Deus. Não apenas no discurso, mas no modo de agir dos membros da família.

Para tanto, é preciso:

- Que Deus seja amado e sua Palavra também. Isso se revela nos
momentos de orações, no reconhecimento da ação de Deus nas vitórias e na dependência de Deus diante das lutas.

- Que a família esteja sempre sob as orientações da Palavra do Senhor.

- Que o nome do Senhor seja lembrado e exaltado na família.

- Que leitura bíblica, orações e louvores não sejam oferecidos apenas no templo, mas também em casa.

- Que haja coerência entre a fé a prática. Vida cristã precisa ser coerente.

Para pensar e agir

- Em geral, seu lar pode ser considerado um ambiente feliz?

- Na sua casa os membros da família têm prazer em fazer coisas juntas?

- A Bíblia é praticada no dia a dia de sua família?

- A Palavra de Deus é lida também em casa, ou só no templo?

- Há momentos de oração na rotina de sua família?

- Será que há a necessidade de resgatar a alegria do convívio em seu lar?
                                                                 BOM ESTUDO!

Fonte: REVISTA PALAVRA & VIDA DA CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE.

16/04/2018

ABRIL MÊS DA EBD

Lição 3 – Resgatando o diálogo na família


Texto Bíblico: Tiago 1.19


“Lembrem-se disto, meus queridos irmãos: cada um esteja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” Tiago1.19.

Leitura Diária:
Segunda-feira: Tiago 1.19
Terça-feira: Apocalipse 2.7
Quarta-feira: Provérbios 17.28
Quinta-feira: Provérbios 29.11
Sexta-feira: Lucas 5.16
Sábado: Eclesiastes 3.7
Domingo: Provérbios 29.20

A comunicação entre seus membros é a coisa mais importante numa família. Muitos males, conflitos e até algumas tragédias seriam evitadas se houvesse boa comunicação nos lares.

Segundo John Drescher (pastor e escritor americano, com mais de 50 livros publicados sobre família), todo colapso familiar tem como causa principal a dificuldade de diálogo entre seus membros. “O colapso na família começa, invariavelmente, com alguma forma de falha na comunicação”, diz ele. Infelizmente não são poucos os lares onde este valor se perdeu ou está sob grande risco.

Toda família enfrenta desafios. São várias as áreas em que uma família enfrenta “tempestades”, porém, não são as lutas que derrubam esses lares, mas sim, a falta de habilidade de enfrentá-las e, dentre essas habilidades, está a mais importante que é o diálogo.

Este é, sem dúvidas, um valor importantíssimo que precisa ser resgatado e preservado nas famílias.

O que fazer?

1. Treine seus ouvidos para ouvir corretamente

A Bíblia diz que cada um deve estar pronto para ouvir. Talvez você pense: Mas se tenho ouvidos então sempre ouvirei. Mas não é assim que funciona o ouvido. Se bastasse a função mecânica e espontânea do aparelho auditivo, Deus não precisaria mandar quem tem ouvidos ouvir: “Portanto, se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam o que o Espírito de Deus diz às igrejas” 
(Ap 2.7 – NTLH).

Isso significa que temos que aprender a ouvir de forma esclarecedora, a fim de ouvir a verdade e não apenas o que desejamos ouvir; o sentimento e não apenas o ruído; o discurso e não apenas as palavras. Para tanto, é preciso treinar o ouvido.

Um pequeno mal entendido numa conversa em família pode gerar um grande conflito. O pior é que depois o mal entendido se transforma numa discussão mais acalorada pelas emoções, então aí é que ninguém ouve ninguém mesmo.

Normalmente, as desculpas que ouvimos de pessoas que não se esforçam para ter um bom diálogo em família são:

Maridos: Não dá para conversar com minha mulher. Ela fala muito, o tempo todo, quase não me deixa falar e ainda por cima entende tudo errado!

Esposas: Não dá para conversar com meu marido. Ele fica calado, me deixa falando sozinha e, quando eu termino de falar, ele volta a fazer o que estava fazendo,sem se importar com o que falei.

Pais: Meu/Minha filho(a) não me ouve, não tem paciência para ouvir meus conselhos. Está sempre ansioso(a) e irritado(a) para que eu termine logo de falar. E,ao invés de abrir o coração e colocar para fora o que precisa, responde com palavras monossilábicas.

Filhos: Meus pais não me entendem, não prestam atenção no que eu falo.Nem termino de falar e eles já começam a criticar o que falei.Em geral, é assim que se comportam as famílias quando o assunto é diálogo.O que cada um precisa fazer é treinar o ouvido para conseguir captar a mensagem que o outro deseja passar. Quando isso acontece, muita coisa se revela e o vínculo entre as pessoas se fortalece.

Há um ditado que diz: “Falar é prata, escutar é ouro”.

“Lembrem-se disto, meus queridos irmãos: cada um esteja pronto para ouvir.” (Tg 1.19a – NTLH)

2. Aprenda a usar o silêncio a favor da harmonia familiar

O silêncio também é uma ferramenta poderosa na comunicação. Ele tanto pode ser utilizado para o bem, quanto para o mal. Por exemplo: quem faz silêncio recusando expressar seus sentimentos somente para frustrar o outro, usa o silêncio para o mal, é um tolo na prática da comunicação. Mas quem sabe se calar na hora
certa é sábio: “Até um tolo pode passar por sábio e inteligente se ficar calado” 
(Pv17.28).

A hora certa de se calar é aquela em que, o que você vai dizer fará piorar a situação; ou quando você não tiver certeza do que vai falar; ou quando você estiver emocionalmente desequilibrado, a ponto de não conseguir articular bem as palavras; ou ainda quando a outra pessoa estiver emocionalmente abalada, a ponto de não conseguir estabelecer uma conexão no diálogo. Nessas horas, o silêncio revela sabedoria e domínio sobre a raiva. “O tolo mostra toda a sua raiva, mas quem é sensato se cala e a domina” 
(Pv 29.11 – NTLH).

Nosso Senhor Jesus Cristo, em muitas ocasiões, retirava-se da multidão,procurava um lugar deserto e lá permanecia em silêncio diante do Pai. “Porém Jesus ia para lugares desertos e orava” (Lc 5.16 – NTLH). Após esses retiros, Ele sempre voltava operando algum milagre. O retiro em silêncio para orar nos confere poder.
Cônjuges, pais e filhos ficam mais poderosos para resolver as questões do dia a dia da família quando aprendem a fazer períodos de silêncio para orar. Nem tudo se resolve falando. Muitas vezes é a oração que principia o resultado que precisamos num embate entre membros da família.O segredo dos casamentos longevos e prazerosos, dos relacionamentos bem ajustados entre pais e filhos é exatamente o esforço que eles fazem para se comunicar melhor. E isso passa pelo entendimento dessas pessoas de que há um
tempo determinado para tudo, inclusive tempo de fazer silêncio. “Tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar” (Ec 3.7 – NTLH).

3. Aprenda a falar de modo que comunique

Finalmente chegamos à fala. Isso mostra que comunicar não é prioritariamente falar. Falar é fundamental na comunicação, mas há fala que não comunica, então é importante lembrar que comunicação não é o que falamos, mas sim o que o outro entende. Isso significa que até a maneira de falar é importante.Quantas vezes ouvimos um pai ou uma mãe fazendo a seguinte reclamação:
“Já cansei de falar com meu filho(a), mas não está adiantando!”?. Não podemos simplesmente sair falando, temos que falar com sabedoria, pensando bem no que falamos e, principalmente, em como falamos. “Há mais esperança para um tolo do que para uma pessoa que fala sem pensar” (Pv 29.20 – NTLH).

Muitas vezes é mais fácil se comunicar com uma pessoa estranha do que com os da própria família, e isso tem uma explicação. É que, ao dialogarmos com um membro da família, somos tentados a pensar que ele já sabe tudo o que vamos falar.Então não somos claros como deveríamos, às vezes não falamos com amor e outras
vezes faltamos com o respeito ao outro.

Para que a comunicação seja eficaz e produza os resultados que esperamos temos que passar nossa fala por três crivos: Clareza, respeito e amor.

• Clareza: Quando nos dirigirmos a uma pessoa da família para tratar de qualquer assunto precisamos ser claros, ainda que tal assunto seja comum entre nós.O princípio mais importante da comunicação é se estamos sendo claros. Se tiver que pecar, peque pelo excesso de clareza e não por deixar o tema confuso. Isso não
significa ficar repetindo a mesma coisa sempre, pois este hábito irrita mais do que esclarece. Tenha a certeza de que não se esqueceu de nenhum detalhe do que precisava comunicar, se falou numa velocidade que o outro entendeu e se usou o tom de voz adequado ao assunto.

• Respeito: Tão importante quanto ser claro é falar de forma respeitosa. O respeito tem a ver com: Tonalidade de voz – Quanto mais alta a voz menor é a comunicação, pois falar alto é uma agressão verbal. Gente que tenta resolver os problemas no grito só piora a situação. Momento adequado – Nem sempre o membro
da família com quem você vai falar está num bom momento, há de se respeitar o momento do outro. Não podemos, por se tratar do cônjuge, do filho, da filha, do pai ou da mãe, achar que podemos sair falando na hora que bem entendermos. Por mais importante que seja o assunto, é preciso respeitar o outro e saber se ele está
disponível para conversar naquele momento. Há maridos que chegam cansados do trabalho, com fome, e querendo tomar um banho para dar uma relaxada, mas a
mulher já o recebe na porta despejando um monte de problemas para ele resolver.Com o tempo, essa falta de respeito cansa e passa a irritar o outro. Da mesma forma,há maridos que não respeitam o cansaço de suas mulheres ou a dor delas diante de alguma situação difícil, e começam a falar e tentar resolver coisas que deveriam
esperar o momento adequado. Isso vale para os pais em relação aos filhos e para os filhos em relação aos pais também.

• Amor: Finalmente, o terceiro crivo pelo qual devemos avaliar nossa fala é se ela é proferida de forma amorosa. O modo de falar é mais importante do que o que se tem para falar, pois a fala sem amor não estabelece vínculo para uma comunicação eficaz.

Para pensar e agir

- Como está a comunicação em sua família?

- Se todos na sua casa se comunicassem como você, a comunicação seria melhor?

- Você se preocupa com a maneira como tem se comunicado com sua família?

- Será que este não seria um valor a ser resgatado em seu lar?
                                                                   BOM ESTUDO

Fonte: REVISTA PALAVRA & VIDA DA CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE.

09/04/2018

COMUNICADO IMPORTANTE

CONVIDAMOS A TODOS A PARTICIPAR DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL MÊS DA EBD. SUA PRESENÇA VAI FAZER TODA DIFERENÇA, CRIANÇAS,JUNIORES,ADOLESCENTES, JOVENS, SENHORAS E SENHORES. VENHA ESTUDAR A PALAVRA DE DEUS CONOSCO, NA MAIOR E MELHOR ESCOLA DO MUNDO, ESPERAMOS POR VOCÊS.

PRIMEIRA IGREJA BATISTA EM SÃO CRISTÓVÃO
RUA MARQUÊS DE OLINDA -397
SÃO CRISTÓVÃO-CABO FRIO-RJ.



02/04/2018

Lição 1 – Resgatando o cuidado com a família



Texto Bíblico: 1Timóteo 5.8

8- Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.

Leitura Diária:
Segunda-feira: 1Timóteo 5.8
Terça-feira: Mateus 7.25
Quarta-feira: Provérbios 22.3
Quinta-feira: 1Timóteo 3.1,4 e 5
Sexta-feira: Filipenses 4.5
Sábado: Mateus 7.12
Domingo: Provérbios 1.7

Todas as nossas lições tratarão de resgate de valores na família. Desta maneira, iniciaremos falando sobre cuidados, pois se não houver o entendimento sobre o cuidado que se deve ter para com a família nenhum outro valor a ser resgatado despertará interesse.

Creio que todos concordam que estudar maneiras de se viver melhor em família seja algo muito importante. Se levarmos em conta que nossas famílias estão, nestes últimos tempos, sob um ataque intenso e constante das trevas, perceberemos que tentar encontrar maneiras de protegê-las e fortalecê-las se torna uma tarefa urgente e constante.

Jesus conta uma parábola para nos sensibilizar a respeito das “tempestades” que vêm contra nossa casa: “Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa” (Mt 7.25 – NTLH). Essa previsão de Jesus está acontecendo em nossos dias de maneira intensa. Nossas casas, hoje, estão sendo açoitadas, sem tréguas, por fortes ventos de destruição. Há ataques contra a família vindo de todos os lados e o tempo todo. É urgente que nos posicionemos com firmeza, a fim de resistirmos às investidas das trevas contra nossas famílias.

Essa parábola de Jesus tornou-se perceptiva a todos. As “tempestades” estão batendo forte! Qual casa irá resistir? Muitas já foram destruídas. Quem teve seu lar destruído por uma “tempestade” lamenta a sua perda e a falta de prudência na sua construção e proteção. Precisamos cuidar de nossas famílias!

1. Cuidar da família é o primeiro testemunho de um crente

Todo crente em Jesus Cristo tem prazer em testemunhar do seu Senhor. Todo crente quer ser usado como um vaso de honra nas mãos de Deus. Porém, o que a Palavra deixa claro é que o testemunho do crente começa dentro do seu lar, no cuidado com sua família.

O texto básico desta lição é muito contundente, diz que se um crente não cuida da sua família é pior do que um não crente. Cuidar da família é algo tão importante que está relacionado diretamente com a fé, ou seja, quem não cuida da família está negando as orientações das Escrituras, logo, está negando a fé.

2. Como cuidar?

Quando se fala em cuidado da família, o primeiro pensamento que pode ocorrer é em relação à violência, principalmente nos centros urbanos. Naturalmente que este nível de proteção também é necessário, pois a Bíblia diz que o sensato se protege e o insensato acaba mal: “A pessoa sensata vê o perigo e se esconde; mas a insensata vai em frente e acaba mal.” (Pv 22.3 – NTLH). No entanto, há um nível de cuidado que se dá, não no plano físico, mas no emocional e espiritual.

Todo membro de uma família que já tenha maturidade suficiente para entender o valor da mesma e a consciência de que precisa fazer a sua parte para o bem do lar, deve se empenhar no cuidado para com a sua família.

3. Cuidamos da família quando a colocamos em primeiro lugar

A família é o bem mais importante que nós temos na vida. Apenas Deus vem antes da família, , tudo o mais vem depois.

Quando um marido zela pelo seu casamento, tratando sua esposa como a pessoa mais importante de sua vida, ele está cuidando da família. Da mesma maneira, quando uma esposa dá atenção prioritária a seu marido, ela está cuidando da sua família, pois não há família segura se o relacionamento conjugal estiver fora
dos trilhos. Um dois maiores cuidados que os pais devem ter para com os filhos é o bom exemplo na vida conjugal.

Quando os pais investem tempo na convivência com seus filhos, mesmo que tenham que sacrificar outros afazeres, eles estão cuidando da família. Os filhos vêm antes dos amigos. É lamentável quando os pais sacrificam o relacionamento com os filhos para dar tempo aos amigos. Essa é uma inversão triste e perigosa, mas infelizmente, não rara. Os pais precisam compreender que seus filhos são prioridade. Precisam investir neles o melhor do seu tempo e o melhor de seus recursos. 

Priorizar a família é tão importante que a Bíblia diz que, se um homem deseja ser pastor e dirigir uma Igreja, ele primeiro deve dar o exemplo no cuidado com sua família. “Este ensinamento é verdadeiro: se alguém quer muito ser bispo na Igreja, está desejando um trabalho excelente... deve ser um bom chefe da sua própria família e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o respeito. Pois, se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá
cuidar da Igreja de Deus?” (1Tm 3.1,4 e 5 – NTLH).

4. Cuidamos da família quando respeitamos a individualidade de seus membros

Mesmo que saibamos que o cuidado com a família precisa ser prioridade de toda a sociedade, isso não impede que cada um cuide bem do ambiente interno de sua família. Esse cuidado parte do não exigir do outro a perfeição, saber equilibrar as expectativas em relação a cada um, sem querer fazer cumprir apenas a vontade
pessoal. Cada pessoa tem a sua maneira particular de ser, umas são mais extrovertidas, outras mais introvertidas, ambas merecem cuidado e respeito na sua maneira de ser.

Os filhos são diferentes uns dos outros. Os pais não devem exigir que reajam da mesma maneira, mas devem respeitar a cada um do seu jeito, inclusive respeitando as limitações de cada um. O cônjuge precisa ser tratado com respeito e cuidados especiais. Devemos ficar atentos porque há muita expectativa em torno do
casamento. Homens e mulheres se casam esperando que o outro lhes atenda exatamente naquilo que desejam. Mas não se pode esquecer que cada pessoa tem seu perfil, suas virtudes, mas também seus limites. Os filhos devem respeitar a autoridade dos pais que foi dada por Deus e estes não devem irritar seus filhos na
maneira de educá-los.

5. Cuidamos da família quando vivemos com moderação

Os excessos são perigosos. A moderação em toda a maneira de viver deve ser nosso alvo de vida. A moderação tanto serve para os excessos, quanto para a postura e comportamento. Em relação aos excessos, devemos evitá-los em todos os sentidos. Precisamos buscar o equilíbrio na vida em família. Vejamos alguns exemplos:

- Mulheres muito exigentes com a limpeza da casa provocam nos filhos o interesse pela rua ou pela casa dos amigos; pais muito exigentes com as notas da escola provocam desânimo nos filhos que não conseguem atingir a nota máxima; cônjuges que exigem muito do outro provocam desinteresse em caminhar juntos.
Pessoas muito nervosas, que perdem a paciência com facilidade, membros da família que gritam dentro de casa com os outros, pessoas que não relevam pequenos deslizes do outro, traz desarmonia na família.

Sem moderação no comportamento de seus membros, a família se sente desprotegida, pois o ambiente que se instalada é o de medo ou de hostilidade. “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Fp 4.5 – ARA). Moderado,do grego epieikes significa razoável, cordato, tendo também ideia de gentil, não briguento. Pode conter também a ideia de paciência, de saber suportar adversidades sem perder a razoabilidade.

Cuidamos da família quando vivemos com moderação!

Para pensar e agir

- O ambiente do seu lar transmite segurança nos relacionamentos?
- Você tem liberdade para ser quem é, sem sentir constrangimento no seu
lar?
- Você transmite segurança aos demais membros de sua família com seu jeito
de ser?
- Sua família é prioridade em sua vida?
- Acha que o cuidado com a família é algo a ser resgatado em sua casa?
- O que você tem feito, ou pretende fazer, para garantir que seu lar seja um
ambiente de segurança e respeito para todos?

                                                              BOM ESTUDO!

Fonte: REVISTA PALAVRA E VIDA DA CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE.