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16/04/2018

ABRIL MÊS DA EBD

Lição 3 – Resgatando o diálogo na família


Texto Bíblico: Tiago 1.19


“Lembrem-se disto, meus queridos irmãos: cada um esteja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” Tiago1.19.

Leitura Diária:
Segunda-feira: Tiago 1.19
Terça-feira: Apocalipse 2.7
Quarta-feira: Provérbios 17.28
Quinta-feira: Provérbios 29.11
Sexta-feira: Lucas 5.16
Sábado: Eclesiastes 3.7
Domingo: Provérbios 29.20

A comunicação entre seus membros é a coisa mais importante numa família. Muitos males, conflitos e até algumas tragédias seriam evitadas se houvesse boa comunicação nos lares.

Segundo John Drescher (pastor e escritor americano, com mais de 50 livros publicados sobre família), todo colapso familiar tem como causa principal a dificuldade de diálogo entre seus membros. “O colapso na família começa, invariavelmente, com alguma forma de falha na comunicação”, diz ele. Infelizmente não são poucos os lares onde este valor se perdeu ou está sob grande risco.

Toda família enfrenta desafios. São várias as áreas em que uma família enfrenta “tempestades”, porém, não são as lutas que derrubam esses lares, mas sim, a falta de habilidade de enfrentá-las e, dentre essas habilidades, está a mais importante que é o diálogo.

Este é, sem dúvidas, um valor importantíssimo que precisa ser resgatado e preservado nas famílias.

O que fazer?

1. Treine seus ouvidos para ouvir corretamente

A Bíblia diz que cada um deve estar pronto para ouvir. Talvez você pense: Mas se tenho ouvidos então sempre ouvirei. Mas não é assim que funciona o ouvido. Se bastasse a função mecânica e espontânea do aparelho auditivo, Deus não precisaria mandar quem tem ouvidos ouvir: “Portanto, se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam o que o Espírito de Deus diz às igrejas” 
(Ap 2.7 – NTLH).

Isso significa que temos que aprender a ouvir de forma esclarecedora, a fim de ouvir a verdade e não apenas o que desejamos ouvir; o sentimento e não apenas o ruído; o discurso e não apenas as palavras. Para tanto, é preciso treinar o ouvido.

Um pequeno mal entendido numa conversa em família pode gerar um grande conflito. O pior é que depois o mal entendido se transforma numa discussão mais acalorada pelas emoções, então aí é que ninguém ouve ninguém mesmo.

Normalmente, as desculpas que ouvimos de pessoas que não se esforçam para ter um bom diálogo em família são:

Maridos: Não dá para conversar com minha mulher. Ela fala muito, o tempo todo, quase não me deixa falar e ainda por cima entende tudo errado!

Esposas: Não dá para conversar com meu marido. Ele fica calado, me deixa falando sozinha e, quando eu termino de falar, ele volta a fazer o que estava fazendo,sem se importar com o que falei.

Pais: Meu/Minha filho(a) não me ouve, não tem paciência para ouvir meus conselhos. Está sempre ansioso(a) e irritado(a) para que eu termine logo de falar. E,ao invés de abrir o coração e colocar para fora o que precisa, responde com palavras monossilábicas.

Filhos: Meus pais não me entendem, não prestam atenção no que eu falo.Nem termino de falar e eles já começam a criticar o que falei.Em geral, é assim que se comportam as famílias quando o assunto é diálogo.O que cada um precisa fazer é treinar o ouvido para conseguir captar a mensagem que o outro deseja passar. Quando isso acontece, muita coisa se revela e o vínculo entre as pessoas se fortalece.

Há um ditado que diz: “Falar é prata, escutar é ouro”.

“Lembrem-se disto, meus queridos irmãos: cada um esteja pronto para ouvir.” (Tg 1.19a – NTLH)

2. Aprenda a usar o silêncio a favor da harmonia familiar

O silêncio também é uma ferramenta poderosa na comunicação. Ele tanto pode ser utilizado para o bem, quanto para o mal. Por exemplo: quem faz silêncio recusando expressar seus sentimentos somente para frustrar o outro, usa o silêncio para o mal, é um tolo na prática da comunicação. Mas quem sabe se calar na hora
certa é sábio: “Até um tolo pode passar por sábio e inteligente se ficar calado” 
(Pv17.28).

A hora certa de se calar é aquela em que, o que você vai dizer fará piorar a situação; ou quando você não tiver certeza do que vai falar; ou quando você estiver emocionalmente desequilibrado, a ponto de não conseguir articular bem as palavras; ou ainda quando a outra pessoa estiver emocionalmente abalada, a ponto de não conseguir estabelecer uma conexão no diálogo. Nessas horas, o silêncio revela sabedoria e domínio sobre a raiva. “O tolo mostra toda a sua raiva, mas quem é sensato se cala e a domina” 
(Pv 29.11 – NTLH).

Nosso Senhor Jesus Cristo, em muitas ocasiões, retirava-se da multidão,procurava um lugar deserto e lá permanecia em silêncio diante do Pai. “Porém Jesus ia para lugares desertos e orava” (Lc 5.16 – NTLH). Após esses retiros, Ele sempre voltava operando algum milagre. O retiro em silêncio para orar nos confere poder.
Cônjuges, pais e filhos ficam mais poderosos para resolver as questões do dia a dia da família quando aprendem a fazer períodos de silêncio para orar. Nem tudo se resolve falando. Muitas vezes é a oração que principia o resultado que precisamos num embate entre membros da família.O segredo dos casamentos longevos e prazerosos, dos relacionamentos bem ajustados entre pais e filhos é exatamente o esforço que eles fazem para se comunicar melhor. E isso passa pelo entendimento dessas pessoas de que há um
tempo determinado para tudo, inclusive tempo de fazer silêncio. “Tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar” (Ec 3.7 – NTLH).

3. Aprenda a falar de modo que comunique

Finalmente chegamos à fala. Isso mostra que comunicar não é prioritariamente falar. Falar é fundamental na comunicação, mas há fala que não comunica, então é importante lembrar que comunicação não é o que falamos, mas sim o que o outro entende. Isso significa que até a maneira de falar é importante.Quantas vezes ouvimos um pai ou uma mãe fazendo a seguinte reclamação:
“Já cansei de falar com meu filho(a), mas não está adiantando!”?. Não podemos simplesmente sair falando, temos que falar com sabedoria, pensando bem no que falamos e, principalmente, em como falamos. “Há mais esperança para um tolo do que para uma pessoa que fala sem pensar” (Pv 29.20 – NTLH).

Muitas vezes é mais fácil se comunicar com uma pessoa estranha do que com os da própria família, e isso tem uma explicação. É que, ao dialogarmos com um membro da família, somos tentados a pensar que ele já sabe tudo o que vamos falar.Então não somos claros como deveríamos, às vezes não falamos com amor e outras
vezes faltamos com o respeito ao outro.

Para que a comunicação seja eficaz e produza os resultados que esperamos temos que passar nossa fala por três crivos: Clareza, respeito e amor.

• Clareza: Quando nos dirigirmos a uma pessoa da família para tratar de qualquer assunto precisamos ser claros, ainda que tal assunto seja comum entre nós.O princípio mais importante da comunicação é se estamos sendo claros. Se tiver que pecar, peque pelo excesso de clareza e não por deixar o tema confuso. Isso não
significa ficar repetindo a mesma coisa sempre, pois este hábito irrita mais do que esclarece. Tenha a certeza de que não se esqueceu de nenhum detalhe do que precisava comunicar, se falou numa velocidade que o outro entendeu e se usou o tom de voz adequado ao assunto.

• Respeito: Tão importante quanto ser claro é falar de forma respeitosa. O respeito tem a ver com: Tonalidade de voz – Quanto mais alta a voz menor é a comunicação, pois falar alto é uma agressão verbal. Gente que tenta resolver os problemas no grito só piora a situação. Momento adequado – Nem sempre o membro
da família com quem você vai falar está num bom momento, há de se respeitar o momento do outro. Não podemos, por se tratar do cônjuge, do filho, da filha, do pai ou da mãe, achar que podemos sair falando na hora que bem entendermos. Por mais importante que seja o assunto, é preciso respeitar o outro e saber se ele está
disponível para conversar naquele momento. Há maridos que chegam cansados do trabalho, com fome, e querendo tomar um banho para dar uma relaxada, mas a
mulher já o recebe na porta despejando um monte de problemas para ele resolver.Com o tempo, essa falta de respeito cansa e passa a irritar o outro. Da mesma forma,há maridos que não respeitam o cansaço de suas mulheres ou a dor delas diante de alguma situação difícil, e começam a falar e tentar resolver coisas que deveriam
esperar o momento adequado. Isso vale para os pais em relação aos filhos e para os filhos em relação aos pais também.

• Amor: Finalmente, o terceiro crivo pelo qual devemos avaliar nossa fala é se ela é proferida de forma amorosa. O modo de falar é mais importante do que o que se tem para falar, pois a fala sem amor não estabelece vínculo para uma comunicação eficaz.

Para pensar e agir

- Como está a comunicação em sua família?

- Se todos na sua casa se comunicassem como você, a comunicação seria melhor?

- Você se preocupa com a maneira como tem se comunicado com sua família?

- Será que este não seria um valor a ser resgatado em seu lar?
                                                                   BOM ESTUDO

Fonte: REVISTA PALAVRA & VIDA DA CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE.