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25/02/2018

Lição 9 - Pais e Mães Espirituais



Texto Bíblico: 
1Coríntios 4.15-17; 1João 2.12-14

1-Embora possam ter dez mil tutores em Cristo, vocês não têm muitos pais, pois em Cristo Jesus eu mesmo os gerei por meio do evangelho.

2-Portanto, suplico-lhes que sejam meus imitadores.

3-Por essa razão estou lhes enviando Timóteo, meu filho amado e fiel no Senhor, o qual lhes trará à lembrança a minha maneira de viver em Cristo Jesus, de acordo com o que eu ensino por toda parte, em todas as igrejas.   
1Coríntios 4.15-17

1-Filhinhos, eu lhes escrevo porque os seus pecados foram perdoados, graças ao nome de Jesus.

13-Pais, eu lhes escrevo porque vocês conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevo porque venceram o Maligno.

14-Filhinhos, eu lhes escrevi porque vocês conhecem o Pai. Pais, eu lhes escrevi porque vocês conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno.
1João 2.12-14 

Leitura Bíblica:
Segunda: 1João 2.12-14. 
Terça: Atos 18.1-11. 
Quarta: Gálatas 4.19. 
Quinta: 1Tessalonicenses 1.6. 
Sexta: Mateus 28.19-20. 
Sábado: Atos 19.21-22.
Domingo: 1Coríntios 4.15-17.

Introdução: 

Que palavra abençoada encontra o nosso coração neste dia! Quando lemos o capítulo 4 de 1Coríntios, somos levados a refletir sobre a verdadeira função da Igreja de Jesus. Paulo escreve à Igreja de Corinto para que eles reavaliem os seus conceitos do Evangelho, pois estavam distantes da verdade, vivendo na soberba religiosa e na busca do reconhecimento humano.

É nesse ponto que podemos entender que essa palavra nos reporta ao conceito divino de pais e mães espirituais, isto é, crentes autênticos que se importam com aqueles filhos gerados no Evangelho, que têm o cuidado de conduzir bebês espirituais à maturidade, ensinando-lhes a fazer o mesmo quando crescerem.

Paulo afirma que naquela Igreja existiam muitos professores, pessoas comprometidas com o ensino teórico; mas poucos pais e mães espirituais, para nutrir os novos crentes. Parece que isso acontece com muitas Igrejas nos dias de hoje: temos uma multidão de “doutores da lei”, pessoas com um profundo conhecimento teórico, mas totalmente distantes da prática do Evangelho.
Quando falamos “Igreja”, estamos mencionando pessoas que tiveram um encontro com Jesus, e por isso foram transformadas para desenvolverem relacionamentos que glorificam o nome de Deus. Isso só acontecerá quando se levantarem pais e mães espirituais, que se comprometam em cuidar e formar as crianças que foram geradas espiritualmente. 

Eu creio que estamos vivendo um tempo de maturidade espiritual, onde a Igreja está voltada para o estudo sério da Palavra. Com isso, estamos sendo libertos das gaiolas religiosas para voarmos com as asas do Evangelho de Deus.

1. LÍDERES DISCIPULADORES

Eu, como muitos, fui ensinado a ganhar pessoas para Cristo. Essa foi a herança das grandes conferências, das grandes concentrações evangelísticas que marcaram a nossa história. Lembro-me de fotos dos meus pais na primeira Conferência Evangelística de Billy Graham, no Maracanã lotado. Mas o grande erro é que paramos por aí, esquecendo que a ordem da grande comissão continua dizendo: “façam discípulos”. 

Pais e mães espirituais fazem discípulos! Olhando para esse termo, nunca imaginaríamos um casal, pais de um recém-nascido, feliz em dar a luz a um lindo bebê e logo após entregá-lo na mão de outra pessoa para criá-lo. Esse pensamento é improvável na mente de uma pessoa normal, pois queremos cuidar, alimentar, vestir e acompanhar o seu crescimento. Isso é paternidade saudável.

Pais e mães espirituais ajudam os seus filhos a reconhecer, desenvolver e cumprir o potencial que lhes foi dado por Deus. Pais espirituais ajudam os seus filhos a construir um saudável senso de propósito e identidade, ajudando-os a cumprir seu chamado e missão de vida. Pais e mães espirituais são mentores dos seus filhos, estimuladores e promotores do seu potencial; como os pais e mães naturais, os pais e mães espirituais também demonstram amor (linguagem de amor), carinho e afeição. 

No v.15, Paulo retrata essa realidade dizendo àquela Igreja que eles estavam rodeados de professores, mas nenhum deles incorporava a figura de pai espiritual, isto é, eles tinham até boas instruções, mas não tinham ninguém que os acompanhassem para construir uma atmosfera de afirmação, segurança e compromisso; é isso que assegura o êxito dos filhos. 

Pais e mães espirituais são líderes discipuladores que treinam e supervisionam filhos nas primeiras tarefas, como a águia que empurra os seus filhotes do ninho, mas fica ao seu lado até que eles aprendam a voar e percam o medo da altura.

2. INVESTIMENTO NOS FILHOS

Pais e mães espirituais investem nos seus filhos, oferecem provisão; providencia recursos para os seus em função de uma visão. Foi isso que Paulo fez com seus discípulos, por isso afirma no verso 16 que eles deveriam continuar sendo seus imitadores. 

Os pais espirituais são generosos e altruístas, eles transferem unção, partilham a herança, são líderes democráticos que têm a alegria de compartilhar sua vida com muita generosidade, sem receio nenhum de ver seu filho crescer muito mais do que ele. 

No v.17, Paulo diz que estaria enviando Timóteo para ajudá-los naquele momento tão controverso da história daquela Igreja. Isso nos ensina que pais espirituais preparam discípulos e os liberam para continuar a caminhada. Muitos pais espirituais entendem a importância de amar, prover e treinar, mas desconhecem a fundamental importância de transferir unção, bênção e autoridade para seus filhos. 

E é aí que entra o texto de 1João, quando o autor bíblico, tomado pela visão de paternidade espiritual, escreve sobre a necessidade de preparar os santos para a grande obra, isto é, uma Igreja engajada em formar discípulos, crentes verdadeiros e comprometidos na formação de homens e mulheres espirituais que formarão outros homens e mulheres para obra do Evangelho de Cristo. 

Não podemos nos contentar com uma Igreja formal que tem como seu maior símbolo o templo e a liderança de um “ungidão” (Pastor faz tudo). Eu creio que não há espaço para esse modelo de Igreja, pois a Bíblia diz que ela é o corpo de Cristo, isto é, a consciência de um chamado para o sacerdócio universal que insere o todo no chamado da grande comissão. 

Essa Igreja Bíblica que estou mencionado produz crentes maduros, preocupados com os bebês espirituais que estamos gerando, entendendo que os Pequenos Grupos são excelentes incubadoras em que as famílias espirituais crescem e se desenvolvem. Precisamos de pais e mães espirituais que invistam suas vidas no discipulado, no mentoreamento e no treinamento próximo, para formar discípulos preparados e encorajados a fazer o mesmo com outros.

3. MODELOS E EXEMPLOS

Na verdade, um bom pai ou uma boa mãe espiritual sempre é um bom filho, ou uma boa filha; pais e mães espirituais nunca pedem algo dos seus filhos que eles mesmos já não tenham feito ou estejam fazendo. A paternidade espiritual se afasta totalmente da visão de liderança institucional (teórica), onde usamos o jargão: “Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.” 

Os pais e as mães espirituais são exemplos, por isso que Paulo fala no v.17: “...a minha maneira de viver em Cristo Jesus”, lembre-se como eu me portava em obediência a Cristo quando estava com vocês, sejam meus imitadores. Precisamos de modelos e exemplos! 

Verdadeiros pais espirituais confiam e investem antes de verem qualquer resultado. Líderes só se tornam líderes quando outro líder resolve acreditar na sua vida; os verdadeiros pais enxergam o que seus filhos se tornarão antes de eles serem de fato. É questão de fé e confiança. 

Essa é a diferença-chave de irmãos e pais. Alguns se relacionam com você na base do que você é, como faz o gerente do banco: você é o cliente. Pais espirituais enxergam o potencial, despertam a liderança que está incubada dentro das pessoas, treinam, dão oportunidades para o desenvolvimento de seus filhos, investem nos seus sonhos e os apoiam para cumprir seu ministério. 

Pais espirituais são acessíveis. A sua grande alegria é estar com os seus filhos. A relação é baseada pelo amor e não por aquilo que o filho é, por isso investe-se tempo de qualidade para se encontrar, orar, estudar a Bíblia e compartilhar sobre a vida. Precisamos de pais e mães espirituais em nossas Igrejas para cuidar de uma multidão de filhos que estão nascendo. 

Deus está levantando uma multidão de pais e mães espirituais, estes estão ganhando e discipulando os novos crentes com muita qualidade. Com isso viveremos um tempo de crescimento holístico na Igreja do Senhor, e então poderemos afirmar que somos muito mais do que seguidores de um movimento; somos cidadãos do Reino de Deus, somos o corpo de Cristo.

Para pensar e agir:

Deus nos chama para além do conhecimento teórico, dos conteúdos bíblicos; Ele quer verdadeiros discípulos que se relacionem com ELE com intimidade e profundidade. Ele não quer uma Igreja para acompanhar os programas, Ele quer verdadeiros discípulos que o amem de todo o coração. 
É por isso que devemos ser pais e mães espirituais, para discipularmos cada crente, ensinando-lhes a amar a Cristo sobre todas as coisas. Precisamos de pais que invistam tempo e dinheiro, para andar lado a lado de outros discípulos, sendo exemplo para o povo de Deus. É essa Igreja que conquistará multidões para o Reino dos Céus.
                                                                  BOM ESTUDO!

Fonte: REVISTA PALAVRA E VIDA DA CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE. 

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