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11/03/2018

Lição 11 - Chamados para o Trabalho




Texto Bíblico: Efésios 4.11-12
11-E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12-Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;

Leitura Diária: 
Domingo: Efésios 4.11-12. 
Segunda: 1Pedro 5.2-3. 
Terça: Colossenses 1.28. 
Quarta: Colossenses 1.24-28. 
Quinta: Mateus 5.38-48. 
Sexta: Atos 20.20. 
Sábado: Atos 20.24.

Introdução:

Compreendemos que a Bíblia relata claramente que a Igreja somos nós, homens e mulheres que foram chamados, restaurados e redimidos para serem santos. Assim, devemos entender também que todos nós estamos inseridos no Reino de Deus, todos nós temos a tarefa de proclamar o Evangelho da salvação, pois Ele nos chama para o trabalho.

Ao entendermos essas verdades espirituais não podemos nos contentar com uma vida espiritual improdutiva, pois se estamos conectados à Videira, devemos dar muitos frutos. Não podemos deixar a nossa tarefa nas mãos de outras pessoas, porque Ele derramou sobre nós dons espirituais, para edificarmos a Igreja de Cristo.

A Igreja do Senhor que vibra com o Evangelho da Graça e se coloca à disposição de Deus para alcançar pessoas que estão morrendo sem salvação entende que fomos chamados para o trabalho. E é assim que acontece uma profunda mudança em nossas vidas: Deixamos de ser crentes e nos transformamos em discípulos.

Diferenças entre o crente e o discípulo:

• O crente quer visita, o discípulo visita; 
• O crente quer cuidado, o discípulo cuida; 
• O crente quer ouvir a Palavra, o discípulo ouve e prega; 
• O crente quer oração, o discípulo ora; 
• O crente quer ser salvo, o discípulo quer salvar; 
• O crente quer a bênção, o discípulo é a bênção; 
• O crente deixa o trabalho para o pastor, o discípulo ajuda o pastor; 
• O crente quer que alguém faça alguma coisa, o discípulo faz.

Todos nós fomos chamados para desempenhar um papel no corpo de Cristo. Por isso é que devemos perder a visão que chamo de “mito do santo homem”; isto é, pensar que o “santo homem”, o pastor, deve fazer todo o trabalho do ministério. Isso é mito! Na verdade, todos são santos, apenas com responsabilidades de tamanhos e formatos diferentes.

É isso que o texto que lemos nos ensina, devemos olhar para o que Jesus fez e qual foi o seu propósito. O texto diz que Ele mesmo concedeu: “... uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo...” (Ef 4.11-12).

1. SANTOS E OPERANTES

Se quisermos agradar a Deus, devemos ser santos e operantes. Deus tem dado dons, talentos e ministérios a cada um dos seus filhos, para serem usados na edificação da sua Igreja. É por isso que devemos entender que Deus não nos colocou por acaso em uma comunidade como esta, ele quer nos usar para edificar o seu corpo.

Olhando para esse texto, vamos entender que todo discípulo tem o seu papel na vida da Igreja, e muitos dons e ministérios só podem ser bem desenvolvidos num contexto de Pequenos Grupos. Dessa forma, os crentes são liberados para treinar outros. Quando todos os membros estiverem funcionando corretamente em seus dons e ministérios, a Igreja toda vai crescer e prosperar.

A Igreja de Cristo é caracterizada por santos operantes que não esperam, mas fazem acontecer pelo poder do Espírito Santo. Essa Igreja operante treina discípulos e os liberam para fazer o mesmo com outros. É assim: os pastores, diáconos e outros ministros não terão que fazer tudo, ao contrário, são liberados para treinar cada crente para ser um ministro e desenvolver o trabalho (Ef 4.11-12).

Deus quer uma Igreja santa e operosa que anda no Espírito para realizar a vontade do Mestre. Santa porque somos separados para as coisas de Deus e operosa porque não nos acomodamos nas atividades religiosas, mas nos tornamos instrumentos nas mãos do Senhor em todo o tempo.

Uma Igreja de fé que ora pelos enfermos, que expulsa os demônios, que prega o Evangelho com ousadia e que sabe celebrar a vitória, pois a sua confiança está firmada no Senhor. Uma Igreja que vive pela fé e enfrenta o inimigo com o poder da Palavra de Deus.

2. EDIFICANDO OS SANTOS

Ensinaram-nos, há algum tempo, que somente o pastor é que tinha as condições necessárias para pregar, evangelizar, discipular e batizar. Mas quando lemos a Bíblia entendemos que essas tarefas são de toda a Igreja, que foi chamada para o trabalho. Nem os apóstolos, nem profetas, nem evangelistas, nem os pastores e mestres estão destinados a realizar o trabalho do ministério, ou mesmo edificar o corpo de Cristo no varejo (um a um). Essas tarefas devem ser feitas pelo povo; os discípulos que vivem em Cristo no meio da comunidade é que devem exercitar essa tarefa.

No grego original a palavra “equipar” é Katartismon, de onde também provém as palavras “artesão”, “artista” e “artífice”, alguém que trabalha com as mãos para fazer ou construir algo. É especialmente interessante que essa mesma palavra aparece pela primeira vez no Novo Testamento em conexão com a vocação dos discípulos.

Quando Jesus andava ao longo das margens do Mar da Galileia, Ele viu dois pares de irmãos: Pedro e André, Tiago e João, sentados num barco, muito ocupados com alguma coisa. Eles estavam consertando suas redes (Mc 1.16-20). A palavra “consertar” é aquela mesma traduzida em Efésios 4 como “aperfeiçoamento”, ou “equipamento” em outras versões.

J. H. Thayer, uma autoridade na língua grega, diz que a palavra significa “fazer de alguém aquilo que ele deveria ser”. Talvez o equivalente contemporâneo mais próximo seja “colocar em forma”. O objetivo dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres é, em última análise, colocar os santos em forma para efetuarem o trabalho no ministério.

Nas palavras de Pedro, o ensino da Palavra de Deus é aquilo que ele chama de pastorear o rebanho de Deus que há entre vós (1Pe 5.2). Quero dizer que cada membro, cada ministério, é corresponsável, juntamente com toda a liderança da Igreja, por treinar e edificar todos os santos para o serviço.

Quando Pedro escreve a certos pastores, ele se retrata como um presbítero como eles, e os exorta: “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho” (1Pe 5.2-3).

Somos chamados por Deus para edificar a sua Igreja, mas isso só poderá acontecer quando eu e você entendermos que a tarefa está em nossas mãos. Deus tem nos dado todos os recursos para formar e liberar novos discípulos.

3. ENSINAR A TODO HOMEM

Somos chamados a ensinar todo homem a ser um discípulo que ama e conhece o seu Senhor. Para isso, devemos seguir o conselho de Paulo, quando descreve seu próprio ministério, nestes termos: “A Cristo nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1.28). Temos recebido de Deus um maná tão precioso que nos alimenta, que enche a nossa vida de vigor para enfrentarmos as dificuldades da vida. Mas todas essas bênçãos não pode ficar somente para nós, temos que passá-las à frente. 

É isso que o apóstolo quer dizer quando usa o termo advertir: advertir todo homem é ensinar a todo homem em toda sabedoria. Esse é o caminho que Paulo seguiu para pôr os santos em forma. Em um linguajar moderno, podemos dizer que os líderes são como personal trainers daqueles que estão combatendo o bom combate.

Precisamos nos conscientizar de que Deus tem nos munido de informações espirituais profundas, por isso, não podemos ficar de braços cruzados; temos que ensinar a verdade de Deus em todo o tempo; as pessoas precisam conhecer este Deus poderoso que opera maravilhas. E Deus quer usar você para isso! 

Ensinar é reservar tempo para investir na vida de alguém. Isso nos faz compreender que cada discípulo do Senhor, para exercer o seu pleno potencial, deve estar ensinando/discipulando pelo menos duas ou três pessoas. 

Se olharmos para esse texto e entendermos que Deus está nos chamando para ir e fazer discípulos, viveremos a essência do Evangelho e nos tornaremos discípulos multiplicadores e obedientes à ordem do Mestre, que lá no início de tudo, no Gênesis, disse: “sede fecundos”, “multiplicai-vos”. Isso é a vontade de Deus!

Para pensar e agir:

Deus está chamando a sua Igreja neste tempo a voltar às Escrituras, a sair das gaiolas religiosas e se apossar das asas do Evangelho da Salvação. 

Ele quer que sejamos Santos Operantes, discípulos que saíram do discurso para a prática, testemunhando da sua transformação, descruzando os braços e se colocando à disposição para edificar o corpo de Cristo. 

O Senhor nos chama a ensinar todos os homens a serem discípulos fiéis, preparando-os para fazer o mesmo, conduzindo-os à maturidade e ao aperfeiçoamento em Cristo Jesus. É essa Igreja que aproximará o céu na terra. Eu creio nisso!
                                                                       BOM ESTUDO!!

Fonte:REVISTA PALAVRA E VIDA DA CONVENÇÃO BATISTA FLUMINENSE.

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